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terça-feira, 12 de março de 2013

Claustrofobia Ressonância Magnética e Hipnose




A Claustrofobia  é um tipo de fobia que caracteriza-se por um medo 
exagerado, temor ou repugnância por locais fechados, como elevadores, aviões e outros tantos. Na verdade, não é uma doença, mas um sintoma ligado a ansiedade. 

As sensações partem do nível psíquico e chegam ao físico.  Um medo sem razão invade a mente destes pacientes, que normalmente sofrem de uma ansiedade exacerbada. Mesmo que por poucos segundos de exposição a um  contexto claustrofóbico o paciente vivencia um complexo de sintomas  deste transtorno. Passam então, a evitar estas situações, consideradas por elas como de risco. 

É difícil avaliar quais as causas deste problema, pois elas podem ser múltiplas. Segundo alguns pesquisadores, aqueles que sofrem de qualquer tipo de ansiedade têm uma tendência maior a apresentar este distúrbio, pois qualquer vivência de um trauma em um lugar fechado pode ser o estímulo inicial para desenvolver nestas pessoas este gênero de fobia. 


Esses pacientes podem desenvolver um quadro depressivo, por se isolarem de pessoas e locais que possam gerar contextos claustrofóbicos, pois se deixam dominar pelo medo, recolhendo-se a lugares nos quais se sentem mais seguros. É fundamental, assim, tratar este transtorno, para que ele não se agrave e evolua para outras doenças psíquicas.

O paciente deve procurar um psicólogo para uma avaliação psicológica e se houver necessidade, será encaminhado a um psiquiatra que vai avaliar os benefícios de se utilizar medicação.

A psicoterapia, tem como objetivo, reestruturar a mente, identificar os medos e os aspectos irracionais que fazem parte do quadro. A Psicoterapia Cognitiva (TCC) tem diversos recursos para ajudar o paciente a encontrar estratégias de enfrentamento e passa a ter uma vida livre desses sintomas.

A Hipnoterapia Cognitiva é utilizada como recurso da TCC para facilitar, potencializar e otimizar os resultados da psicoterapia.

Leia essa matéria abaixo


Para muita gente, hipnose é coisa de charlatão. Mas a técnica, reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (Parecer nº 42/1999), é aplicada por médicos, psicólogos e dentistas como terapia complementar para ajudar pacientes a vencer o tabagismo, a dor crônica e o medo patológico, entre outros problemas.
Um pequeno estudo conduzido no Hospital São Camilo, em São Paulo, mostra que a hipnose pode ser útil para pacientes que sofrem de claustrofobia (aversão a ambientes fechados, como elevadores) e precisam ser submetidos a exames de ressonância magnética. Quem já passou pelo procedimento sabe o quanto é desagradável: é preciso ficar imóvel e o barulho é forte.
De acordo com o cardiologista Luiz Velloso, do Grupo de Hipniatria e Hipnoterapia do hospital, cerca de 5% dos pacientes que precisam passar pelo exame simplesmente não conseguem entrar no equipamento. “A pessoa não para de se mexer, ou pede para sair”, conta.
Quando o medo torna o exame inviável, é preciso remarcar o procedimento e fazê-lo com sedativo, o que possui desvantagens: “No caso da ressonância cardíaca, por exemplo, é preciso pedir para o paciente interromper a respiração algumas vezes, o que não dá para fazer quando ele está sedado”. Além disso, a exigência do anestesista aumenta o prazo para marcação do exame, e o paciente precisa estar em jejum e acompanhado. Por tudo isso, surgiu a ideia de se utilizar a hipnose, técnica que o cardiologista aprendeu quando ainda era estudante.
Dos 20 pacientes que precisavam fazer o exame e não tinham conseguido em ocasiões anteriores, 18 foram suscetíveis à hipnose. Dois não compareceram e, ao todo, 15 completaram o exame em transe hipnótico, sem precisar de sedação, o que representou 93,8% de sucesso. O estudo foi publicado na revista “Radiologia Brasileira”, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Consciência
Diferente do que se vê em filmes e circos, o transe não é um estado em que a pessoa fica insconsciente e totalmente vulnerável aos comandos do hipnólogo. “Você não consegue hipnotizar alguém que não queira”, explica Velloso, que compara a técnica a práticas meditativas.
Inicialmente, o paciente hipnotizado é convidado a imaginar que está em um ambiente relaxante e, então, o profissional começa a usar o sugestionamento. Para os pacientes que imaginavam estar em uma praia, por exemplo, o médico dizia que o barulho do equipamento de ressonância era o som das ondas.
Para a tradutora Elaine Pereira, que participou do estudo, o barulho da máquina foi associado a cachoeiras. “Eu fiquei consciente, mas é como se eu não estivesse lá”, lembra. Como outros pacientes, ela achou que o exame tinha demorado cinco minutos, quando na verdade chegou a quase uma hora.
No São Camilo, a hipnose também é utilizada em programas antitabagismo, no tratamento da dor crônica e da náusea provocada pela quimioterapia. “Não substitui remédios, não é milagroso, mas ajuda bastante”, garante. Também está em andamento um novo estudo, desta vez para tratamento em câmara hiperbárica, outro procedimento desagradável para quem não suporta ambientes fechados.
Matéria realizada por Tatiana Pronin  Editora do UOL Ciência e Saúde


Abraços,

Vânia Calazans

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